Município de Murça recebeu a visita do Embaixador de São Tomé e Príncipe

O Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal, António Quintas do Espírito Santo, esteve ontem, dia 11 de novembro de visita ao Município de Murça.

A visita deste diplomata iniciou nos Paços do Concelho, onde foi recebido pelo Executivo Municipal, autarcas e outras entidades locais, onde destacamos ainda a participação de elementos da Confraria Gastronómica de São Tomé e Príncipe.

Esta visita aconteceu pelo facto do Embaixador ter manifestado interesse em visitar a Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça, no âmbito do produto que esta cooperativa lançou este ano, o Azeite aromatizado por fusão com favas de Cacau de São Tomé e Príncipe.

O Cacau usado neste Azeite é proveniente de uma das roças (Diogo Vaz) originais do murcense Marquês de Valle Flôr que no final do século XIX, o qual foi considerado um dos maiores produtores de Cacau do Mundo.

O segundo momento da visita aconteceu na Escola Profissional de Murça, onde o diplomata foi recebido e surpreendido por um grupo de cerca quarenta alunos, oriundos de São Tomé e Príncipe, que atualmente estão a tirar cursos técnicos profissionais nesta instituição de ensino, que entoaram de uma forma muito afinada o hino nacional de São Tomé e Príncipe. Os alunos da Escola Profissional de Murça brindaram ainda a comitiva com uma breve apresentação e declamação de poemas de autores consagrados daquele país.

O itinerário incluiu ainda uma visita às instalações da Adega Cooperativa de Murça, onde o diplomata quis conhecer o processo de produção dos melhores brancos do Douro e do Mundo.

Já no período da tarde, foi a vez, do Embaixador visitar as instalações da Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça e confirmar inloco, a produção do “ouro” destas terras e ao mesmo tempo um dos melhores azeites do mundo e conhecer ao pormenor a recente inovação desta cooperativa.

Mário Artur Lopes, presidente da Câmara Municipal de Murça referiu que a visita deste diplomata ao nosso território “constitui um momento de elevada importância e dignidade institucional, para além de reforçar as relações entre territórios e populações, numa clara mais-valia quer para a população local, quer para os produtores locais”.