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Origens
A origem do Município de Murça reporta-se ao período que antecedeu a nacionalidade, segundo as inquirições de D. Afonso II.
A autonomia municipalista é adquirida no século XIII, com a atribuição do foral por parte de D. Sancho II, em 8 de Maio de 1224.
Este, é confirmado através da revogação e novo foral de D. Afonso III, a 10 de Janeiro de 1268. Outros forais foram concedidos a esta vila, um a 18 de Abril de 1304 e outro a 9 de Maio de 1512, sendo outorgados por D. Dinis e por D. Manuel, respectivamente.
Com a revolução liberal (século XVIII) o Município de Murça apresenta cinco condes, com títulos meramente honoríficos, concedidos por D. João VI.
No século XX, é criada a Comissão Administrativa Franquista, a 2 de Janeiro de 1908, sob orientação do Partido Regenerador Liberal promovendo uma política local, levando mesmo à realização das primeiras eleições, que embora censitárias, deram a vitória ao Partido Renegedor, passando então, a ser presidente o Padre João M. Ribalonga, que geriu os negócios do concelho desde 30 de Novembro de 1908 até à implementação da República a 5 de Outubro de 1910. A 19 de Março de 1911, foi eleita a 1ª Comissão Municipal republicana incumbida de gerir os destinos do concelho.
Durante o Estado Novo (1933-1974) verificou-se, em Murça, a definição das armas, bandeiras e selo a usar oficialmente pelo município, e ainda, mudanças de nome de algumas ruas da praça.
No pós 25 de Abril, muitas foram as transformações do poder local. A lei das autarquias e das finanças locais imprimiu uma nova dinâmica de desenvolvimento e abertura democrática.