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Autarquia prepara equipa para o combate à vespa invasora
A câmara de Murça definiu uma estratégia de controlo da proliferação de vespas invasoras, concretamente a vespa velutina, mais conhecida como vespa asiática, tendo em vista a segurança dos cidadãos, a proteção da atividade agrícola e a minimização dos impactos sobre a biodiversidade.
Para esse efeito, constituiu uma equipa especializada que está já no terreno a proceder à identificação, recolha e destruição dos ninhos desta espécie invasora.
O grupo de intervenção é constituído por técnicos do Município, da Associação Florestal do Vale do Douro Norte (Aflodounorte) e dos Bombeiros Voluntários de Murça.
Foi ministrada formação específica a esta equipa, assim como a aquisição de equipamento específico para as operações no terreno, de acordo com as orientações do “Plano de Vigilância e Controlo da Vespa Velutina”, da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Os principais efeitos da presença desta espécie invasora manifestam-se na apicultura, por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas e de outras vespas, alimentando-se, também, de uma grande variedade de insetos.
Este tipo de inseto, como a Vespa Velutina, reage de modo bastante agressivo, incluindo perseguições até algumas centenas de metros.
Os ninhos têm uma forma redonda ou em forma de pera, podendo atingir um metro de altura e cerca de 50 a 80 cm de diâmetro, sendo geralmente construídos em árvores com alturas superiores a 5 metros. Cada ninho pode albergar cerca de 2 000 vespas e 150 fundadoras, que, no ano seguinte, poderão vir a criar pelo menos seis ninhos.
Esta equipa municipal está também preparada para a remoção de outras espécies que, embora não sendo invasoras como a crabro, são consideradas perigosas e nocivas ao meio, e alertam a população para que “se identificar um destes ninhos, deve avisar os serviços competentes da câmara municipal” e “não deve, em qualquer circunstância, tentar destruir os ninhos pelos seus próprios meios”.
Fonte: Jornal "A Voz de Trás-os-montes" (18.10.2018)
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