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Câmara de Murça 'reivindica apoios para as populações' atingidas pelo maior incêndio do país

Todo o perímetro do incêndio que começou domingo, em Cortinhas, no concelho de Murça, encontra-se em consolidação de rescaldo e vigilância, tendo, ao longo de cinco dias, atingido "mais de 10.000" hectares em três concelhos.
Este foi o maior incêndio registado em Portugal este ano até ao momento, onde no teatro de operações chegaram a estar envolvidos mais de 820 operacionais, acompanhados por 274 viaturas e 10 meios aéreos a atuar em simultâneo, obrigando mesmo a autarquia murcense a ativar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.
Mário Artur Lopes, Presidente da Câmara Municipal de Murça referiu que já está a ser feito o levantamento das consequências deste incêndio, o qual se vai prolongar "durante alguns dias".
Numa primeira estimativa referiu que a "área ardida ultrapassa os 10.000 hectares nos três concelhos": Murça, Vila Pouca de Aguiar e Valpaços. Destes 10.000 hectares, "50% a 60%" dizem respeito ao município de Murça.
"Mais de metade do concelho de Murça foi atingido por este incêndio, que teve uma evolução muito rápida, empurrado pelo vento", afirmou.
Mário Artur Lopes disse ainda que o "fogo colocou diversas aldeias, de várias freguesias do concelho, em perigo e foi necessário proceder a evacuações preventivas".
Populares, maioritariamente idosos, foram retirados e pernoitaram na residência de estudantes, no pavilhão desportivo ou em casa de familiares.
"Para além de uma importante mancha florestal, dizimada durante quatro longos dias de combate às chamas, as nossas populações acordam agora para uma nova e dura realidade, com bens e fontes de rendimento reduzidos a cinza", frisou.
Mário Artur Lopes disse que vão ser estudadas formas de "apoiar" e de "reivindicar apoios para estas populações".
"Contamos que quem possa contribuir de forma decisiva para que esta situação seja minimizada nos ajude a cumprir esse objetivo. Obviamente é o Governo ou outro tipo de instituições", salientou.
O autarca frisou que não se "pode deixar que situações destas se repitam e de forma permanente".
"Todos nós perdemos com isto. Há aqui uma oportunidade de rever a forma como estes territórios, como estes espaços estão ocupados...) Se olharmos para tudo o que tem acontecido nos últimos anos gasta-se muito menos a programar uma ocupação florestal como deve ser, do que a promover combates desta dimensão", afirmou.
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