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O presidente responde: 'O que falta fazer ao nível de equipamentos e infraestruturas'

Ao nível da qualidade de vida das populações locais, e visto que tem havido um decréscimo da população residente, entre 2001 a 2021, que motivos poderão estar na origem da dificuldade na fixação de pessoas, no concelho de Murça?
Considera que a nível de equipamentos e infraestruturas para a educação, cultura e desporto, o Concelho está bem dotado? O que falta fazer?
Mário Artur Lopes – o decréscimo populacional não é um facto, nem de perto nem de longe, exclusivo de Murça, mas sim totalmente partilhado pela grande maioria dos territórios do interior. Na última década perdemos 11% de população, praticamente o mesmo que perdeu a Comunidade Intermunicipal do Douro, mas, se fizermos uma comparação concelho a concelho, verificamos que muitos concelhos e de maiores dimensões tiveram decréscimos populacionais mais acentuados.
O problema para combater a perda populacional e reduzir as assimetrias demográficas entre interior e litoral, é, provavelmente, o desafio comum dos nossos tempos e, particularmente, dos territórios de baixa densidade, que terá que ser tratado com e numa escala regional, e até nacional.
Em termos de equipamentos, Murça encontra-se muito bem servida, com excelentes condições para o ensino e, neste momento, estamos a concluir o maior investimento público dos últimos anos, com a reabilitação da escola sede do agrupamento de escolas de Murça, um valor próximo dos três milhões e meio de euros.
Um moderno estádio municipal, bem como um novo pavilhão desportivo, centro cultural, biblioteca, e fase final da conclusão de novos espaços culturais, enfim, nunca como hoje existiram tantos equipamentos de apoio à educação, desporto e cultura.
Diria que, e sem levantar muito o véu, falta requalificar uma nova área de lazer, com forte componente natural, que está a ser planificada e espero, brevemente, poder apresentar a ideia.
A dificuldade em fixar pessoas, prende-se, sobretudo, com dificuldades de encontrar emprego, concretamente emprego qualificado, mas também com uma feroz competição numa europa global e toda ela em défice populacional.
Hoje em dia, os nossos jovens são bastantes qualificados e plenos cidadãos europeus, e, felizmente, com horizontes cada vez mais abrangentes, o que cria dificuldades aos territórios tradicionalmente mais afastados dos grandes centros urbanos como Lisboa, Porto, mas também Londres, Paris, ou Genebra.
* Excerto da grande entrevista concedida pelo Presidente da Câmara Municipal de Murça, ao Boletim “O Municipal” n.º 432, da ATAM – Associação dos Trabalhadores da Administração Local
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